segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ilha de Páscoa


 



Quem se dirige á Austrália ou á Polinésia Francesa, passando por Santiago, fará, depois de cinco horas de vôo, obrigatória parada de uma hora, na encantadora e mistério a Ilha de Páscoa, a 5 mil quilômetros da costa oeste do Chile, ao qual pertence.
Em seus 179 quilômetros quadrados, vive a população de 2 mil habitantes, cuja origem é polinésia.
O aeroporto é bom, seguro, perto do mar. Há alguns hotéis bem confortáveis. Paisagens lindas. A vegetação cobre o solo. O asfalto é desconhecido, mas as estradas de terra batida permitem trânsito seguro, rápido e cômodo. A população é humilde e cordial. Os nativos vendem pequenas esculturas de madeira, que imitam as grandes construções de pedra, os monumentos megalíticos - os Mohais, assentados nos altares, os Ahu, que circulam toda a Ilha, de costas voltadas para as águas, protegendo a “cidade” para qual olham.
Por alguns poucos dólares, o visitante é convidado a percorrer alguns pontos mais significativos deste recanto paradisíaco, perdido no meio do Oceano Pacífico. Vale a pena o pequeno “tour”. E basta.
Rapa Nui é o nome original da Ilha, sendo que Nui, é a grande Papeete. Nui é desse modo vocábulo polinésio. Teriam tido relação no passado, os antigos habitantes da Ilha de Páscoa e os outros nativos da Polinésia?
Quem teria erguido 600 Mohais? Qual a razão dessas construções megalíticas?
O antigo povo pascoense conhecia a arte da escrita, infelizmente hoje indecifrável, como a dos etruscos, porque não se encontrou, e jamais se encontrará, inscrição alguma bilíngüe, já que esse povo era isolado de civilizações mais adiantadas.
Em toda a ilha, diligentes artesãos oferecem pedaços de madeira polidos, com transcrições fiéis de escritos, encontrados aqui e ali, os petroglifos. A análise demorada dessa escrita indica que o antigo povo conhecia apenas a “comunicação ideográfica”, em que cada sinal representa “uma idéia” (homem, mulher, casa ,rio, sol, lua, animal) e jamais som. A escrita egícia antiga, os hieróglifos decifrados por Champolion eram uma combinação de “letras” (+som) e “idéias”.
Por isso, os guias deixam falar a imaginação e cada um conta a sua história, enchendo de sonhos a cabeça do turista boquiaberto.
O mistério envolve assim, a Ilha de Páscoa, cuja a história se perde na noite dos tempos, mas por algum ponto, tem conexões até lingüísticas, com povos da Polinésia distante. Quando teriam ocorrido as migrações.


Nenhum comentário:

Postar um comentário